Background Diversity, Equity and Inclusion are core principles at UNDP: we value diversity as an expression of the multiplicity of nations and cultures where we operate, we foster inclusion as a way of ensuring all personnel are empowered to contribute to our mission, and we ensure equity and fairness in all our actions. Taking a ‘leave no one behind’ approach to our diversity efforts means increasing representation of underserved populations. People who identify as belonging to marginalized or excluded populations are strongly encouraged to apply. Learn more about working at UNDP including our values and inspiring stories.
UNDP does not tolerate sexual exploitation and abuse, any kind of harassment, including sexual harassment, and discrimination. All selected candidates will, therefore, undergo rigorous reference and background checks.
O Programa Justiça Plural é fruto de uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que tem o objetivo de desenvolver estratégias e subsídios para o fortalecimento das capacidades do Poder Judiciário brasileiro na promoção de direitos humanos, proteção dos direitos socioambientais e fortalecimento do acesso à Justiça, com foco no atendimento das necessidades de populações estruturalmente vulnerabilizadas, sistematizando os alicerces ambiental, social e de governança da Agenda 2030 no Poder Judiciário.
Considerando as especificidades dos diferentes grupos populacionais em situação de vulnerabilidade, o programa inclui ações distintas para atender as necessidades de crianças e adolescentes em situação de abrigamento, de mulheres, pessoas LGBTQIA+, bem como de populações indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, pessoas em situação de rua, idosos e pessoas com deficiência (PcD), famílias de pessoas desaparecidas, bem como aqueles vulnerabilizados por questões socioambientais. Para o alcance desses objetivos, o programa está dividido nos seguintes eixos de atuação:
1. Estratégia para desenvolvimento de política judiciária de promoção de direitos humanos com foco na garantia do pleno acesso à Justiça;
2. Estratégia de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com foco na garantia de direitos de crianças e adolescentes em situação de abrigamento ou vulnerabilidade;
3. Estratégia de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com foco na garantia de direitos de mulheres e pessoas LGBTQIA+, mediante abordagem interseccional das questões de gênero, raça e classe e outras vulnerabilidades específicas;
4. Metodologia e ações piloto de fortalecimento da prestação jurisdicional na garantia de direitos e do acesso à Justiça por pessoas em situação de rua;
5. Metodologia e ações piloto para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional na matéria socioambiental;
6. Estratégia de aperfeiçoamento da atuação do Poder Judiciário em casos relacionados aos desaparecimentos involuntários e forçados de pessoas;
7. Estratégia de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional com foco no combate ao racismo nas instâncias judiciárias;
Este processo seletivo busca contratar uma pessoa Especialista Coordenador(a) Adjunto(a), para trabalhar em formato híbrido (presencialmente em Brasília pelo menos 2 vezes por semana).
Deveres e responsabilidades
Em estreito alinhamento com a Secretaria Geral do CNJ e com o PNUD, este(a) Especialista Coordenador(a) Adjunto(a) será responsável por assessorar a coordenação estratégica do Programa Justiça Plural, assegurando que as entregas do projeto sejam realizadas de forma integrada e em consonância com os objetivos desta cooperação técnica internacional. A atuação do/a profissional incluirá o gerenciamento, em estreita colaboração com a coordenação geral, das ações do projeto, incluindo o suporte ao planejamento estratégico, a coordenação e a coesão das equipes multifuncionais, além do desenvolvimento e acompanhamento do plano estratégico de implementação do projeto. Este/a profissional será responsável por dar suporte ao fortalecimento da articulação com as principais instâncias dentro do CNJ e do PNUD, coordenando também os diálogos da equipe com tribunais e parceiros externos, garantindo uma implementação eficaz e de alto impacto do projeto. Para o alcance desses objetivos, estão previstas as seguintes atividades indicativas:
1. Liderar, gerenciar, coordenar e desenvolver planejamento e implementação eficazes do projeto.
a. Liderar, conjuntamente com a Coordenação Nacional, a execução estratégica e técnica das ações do projeto, coordenando a elaboração de relatórios técnicos e materiais estratégicos para a gestão do projeto, e contribuindo para a efetiva transferência de conhecimentos para o CNJ e o PNUD.
b. Assessorar a Coordenação Geral do projeto na definição de estratégias de implementação, monitoramento e avaliação, visando fortalecer o acesso à Justiça de populações estruturalmente vulnerabilizadas, garantindo o alinhamento entre as diferentes áreas e a eficiência nas entregas do Justiça Plural.
c. Avaliar tecnicamente e prover acompanhamento diário ao trabalho das equipes multidisciplinares atuantes no Justiça Plural, auxiliando o alinhamento das entregas das equipes técnicas às metas do projeto, e contribuindo na produção de a) pesquisas e diagnósticos, b) subsídios para elaboração de políticas judiciárias e c) projetos piloto voltados à ampliação do acesso à Justiça de populações vulnerabilizadas.
d. Supervisionar e garantir a qualificação, capacitação e sustentabilidade dos processos de gestão das equipes técnicas, coordenando atividades de ambientação no projeto, processos de contratação, avaliações de desempenho, desenvolvimento de competências e renovações contratuais, auxiliando nas coordenações de cada área do projeto.
2. Desenvolver parcerias estratégicas.
a. Garantir a efetividade das definições estratégicas relacionadas à contratação e acompanhamento de
consultorias, parcerias e contratações no âmbito do projeto, incluindo a revisão técnica de propostas
de termos de referência e o acompanhamento dos produtos entregues.
b. Coordenar, prestar assessoramento e participar ativamente das agendas de governança com a
coordenação do CNJ e do PNUD, bem como com os parceiros do projeto, liderando as tratativas e
estratégias de cooperação, elaborando materiais e promovendo articulações interinstitucionais e
acordos de colaboração.
3. Monitorar e relatar o progresso na implementação das atividades do projeto e no cumprimento das metas
estabelecidas.
a. Supervisionar o desempenho técnico das equipes, consultorias, contratos e parcerias, realizando
monitoramento qualitativo dos produtos e metas previstas, garantindo o alinhamento das entregas
aos objetivos globais do projeto.
4. Facilitar o desenvolvimento de conhecimento e capacidade, o compartilhamento de conhecimento e a defesa relevante para as áreas temáticas designadas.
a. Garantir que os relatórios do projeto registrem os resultados, as lições aprendidas e as boas práticas para possível aplicação mais ampla;
b. Promover a defesa do trabalho do PNUD e as oportunidades de colaboração na abordagem das tendências de desenvolvimento em coordenação com os parceiros do projeto, as partes interessadas e a equipe de comunicações do PNUD.
O titular desempenhará outras funções dentro do seu perfil funcional que considere necessárias ao bom funcionamento do programa.
Arranjo Institucional
A/o Especialista Coordenador(a) Adjunto(a) estará submetido/a à supervisão direta da Coordenação Geral do projeto Justiça Plural.
Competências
Alcançar Resultados:
NÍVEL 3: Estabelecer e alinhar objetivos desafiadores e alcançáveis para múltiplos projetos, com impacto duradouro.
Pensamento Inovador:
NÍVEL 3: Mitigar proativamente riscos potenciais e desenvolver novas ideias para resolver problemas complexos.
Aprendizagem Contínua:
NÍVEL 3: Criar e agir sobre oportunidades para expandir horizontes e diversificar experiências.
Adaptar com Agilidade:
NÍVEL 3: Iniciar e liderar mudanças de forma proativa, gerenciando múltiplas demandas concorrentes.
Atuar com determinação:
NÍVEL 3: Pensar além das tarefas/barreiras imediatas e agir para alcançar resultados mais amplos.
Engajar-se e ser Parceiro:
NÍVEL 3: Demonstrar habilidade política, navegar em cenários complexos e promover colaboração interagências.
Promover Diversidade e Inclusão:
NÍVEL 3: Reconhecer os benefícios
Competências multifuncionais e técnicas
Direção e Estratégia de Negócios - Pensamento Estratégico:
• Desenvolver estratégias eficazes e planos prioritários alinhados com a missão e os objetivos do PNUD, baseando-se em uma análise sistêmica dos desafios, oportunidades e potenciais riscos; conectar a visão geral à realidade no campo para criar soluções direcionadas e concretas; aprender com diversas fontes para antecipar e responder de forma eficaz às tendências atuais e futuras; demonstrar visão de futuro.
Direção de negócios e estratégia - Pensamento sistêmico:
• Capacidade de usar análise e julgamento objetivos de problemas para compreender como os elementos inter-relacionados coexistem dentro de um processo ou sistema geral e para considerar como a alteração de um elemento pode impactar outras partes do sistema;
Desenvolvimento de negócios - Design centrado no Humano:
• Capacidade de desenvolver soluções para problemas envolvendo a perspectiva humana em todas as etapas do processo de resolução de problemas. Conhecimento e compreensão dos princípios e práticas do design centrado no ser humano
Gestão de negócios - Gestão de projetos:
• Capacidade de desenvolver soluções para problemas, envolvendo a perspectiva humana em todas as etapas do processo de resolução de problemas. Conhecimento e compreensão dos princípios e práticas do design centrado no ser humano.
Gestão de negócios - Comunicação:
• Comunicar-se de forma clara, concisa e desambígua, tanto por meio da comunicação escrita quanto verbal; adaptar as mensagens e escolher os métodos de comunicação dependendo do público. Capacidade de gerenciar comunicações internas e externas, por meio da mídia, redes sociais e outros canais apropriados.
Agenda 2030: Paz - Estado de Direito, Segurança e Direitos Humanos:
• Acesso à Justiça
Agenda 2030: Paz - Estado de Direito, Segurança e Direitos:
• Instituições de Direitos Humanos
Habilidades e experiência necessárias
Requisitos mínimos de educação:
• Diploma de Pós-Graduação Strictu Sensu (Mestrado ou equivalente) nas áreas de Direito, Gestão Pública, Administração, Ciências Sociais, Ciências Políticas ou áreas afins, é um requisito, ou
• Diploma de Ensino Superior (Graduação universitária) nas áreas de Direito, Gestão Pública, Administração, Ciências Sociais, Ciências Políticas ou áreas afins em combinação com 2 anos adicionais de experiência será dada a devida consideração caso o candidato não possua Mestrado.
Anos mínimos de experiência profissional relevante:
• Mínimo de 5 anos (em caso de Pós-Graduação Strictu Sensu) ou 7 anos (para Ensino Superior) de experiência em gestão de projetos e/ou gestão de políticas públicas nas áreas de Justiça, Direitos Humanos, acesso à Justiça de populações vulnerabilizadas ou áreas afins.
Habilidades necessárias:
• Habilidade no uso de tecnologia da informação;
• Conhecimento do pacote MS office.
Habilidades desejadas, além das competências abordadas na seção Competências:
• Experiência de trabalho com parceiros do setor público, em especial, do Poder Judiciário;
• Experiência na coordenação/coordenação adjunta/ gestão de projetos ou políticas públicas aplicadas à Justiça;
• Experiência com políticas de direitos humanos, acesso à Justiça, gênero, raça, interseccionalidade;
• Experiência com estratégias de avaliação e monitoramento;
• Experiência de trabalho com projetos de cooperação técnica internacional.
Idiomas exigidos:
• Fluência em português é requerido
• Conhecimento de inglês básico será considerado um diferencial.
Certificados Profissionais Desejáveis
• N/A
Isenção de Responsabilidade
Informações importantes do candidato
Todos os cargos nas categorias NPSA estão sujeitos a recrutamento local.
Informações do candidato sobre as listas do PNUD
Nota: O PNUD reserva-se o direito de selecionar um ou mais candidatos a partir deste anúncio de vaga. Também podemos reter as inscrições e considerar os candidatos que se candidatam a este cargo para outros cargos semelhantes no PNUD no mesmo nível de ensino e com descrição de trabalho, experiência e requisitos educacionais semelhantes.
Diversidade da força de trabalho
O PNUD está empenhado em alcançar a diversidade em sua força de trabalho e incentiva todos os candidatos qualificados, independentemente de sexo, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, cultura, religião e origens étnicas a se inscreverem. Todas as candidaturas serão tratadas com a maior confidencialidade.
Aviso de fraude
As Nações Unidas não cobram nenhuma inscrição, processamento, treinamento, entrevista, teste ou outra taxa relacionada ao processo de inscrição ou recrutamento. Se você receber uma solicitação para o pagamento de uma taxa, desconsidere-a. Além disso, observe que emblemas, logotipos, nomes e endereços são facilmente copiados e reproduzidos. Portanto, você é aconselhado a ter cuidado especial ao enviar informações pessoais na web.