Background
Diversity, Equity and Inclusion are core principles at UNDP: we value diversity as an expression of the multiplicity of nations and cultures where we operate, we foster inclusion as a way of ensuring all personnel are empowered to contribute to our mission, and we ensure equity and fairness in all our actions. Taking a ‘leave no one behind’ approach to our diversity efforts means increasing representation of underserved populations. People who identify as belonging to marginalized or excluded populations are strongly encouraged to apply. Learn more about working at UNDP including our values and inspiring stories.
UNDP does not tolerate sexual exploitation and abuse, any kind of harassment, including sexual harassment, and discrimination. All selected candidates will, therefore, undergo rigorous reference and background checks.
O programa Fazendo Justiça está em expansão; esta é a sua oportunidade de fazer parte nos estados!
Este processo seletivo busca contratar Associados/as Técnicos/as Estaduais ) para Campo Grande-MS, Goiânia-GO, Macapá-AP e Natal-RN para trabalhar presencialmente com o tribunal localizado no estado. A seleção possui três etapas:
1. Inscrição (no questionário favor indicar o(s) estado(s) de preferência),
2. Entrevista e
3. Checagem das referências profissionais fornecidas.
As Unidades da Federação em que os(as) consultores(as) serão alocados(as), Campo Grande-MS, Goiânia-GO, Macapá-AP e Natal-RN, foram confirmadas a partir de pactuações entre o DMF/CNJ e os Tribunais de Justiça, sendo definidas contrapartidas e um leque de iniciativas de interesse comum que integram o portfólio do Programa e serão implementadas nos territórios.
O projeto “Fortalecimento e monitoramento das ações de inovação e aperfeiçoamento dos sistemas penal e
socioeducativo, em linha com princípios e diretrizes nacionais e internacionais de direitos humanos” tem por objetivo atuar no desenvolvimento de metodologias e ações inovadoras com foco em restabelecer o regular e adequado funcionamento do sistema prisional e socioeducativo, bem como produzir subsídios para fortalecer o monitoramento e a fiscalização das intervenções oficiais sobre esses sistemas, alinhado aos princípios e diretrizes nacionais e internacionais de direitos humanos. Em especial, o projeto atuará de forma a instrumentalizar o CNJ para: (i) o fomento ao desenvolvimento dos mandatos e das capacidades (constitucionais, convencionais e legais) do Poder Judiciário para a superação de gargalos e dos entraves que dificultam a performance individual e uma melhor atuação coletiva de magistrados diante dos sistemas penal e socioeducativo, notadamente para a proteção das posições de populações mais vulneráveis; e (ii) a atuação na viabilização do pleno e integral cumprimento da decisão (de mérito) proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 347, que consolidou o entendimento acerca da existência de um estado de coisas inconstitucional das prisões brasileiras e determinou a pactuação e o monitoramento tanto de um plano nacional quanto de planos estaduais e distrital voltados à superação de um quadro de desarranjos estruturais e de violação massiva e sistemática a direitos fundamentais, que impede a realização da gramática e dos programas de princípios presentes na Constituição Federal, nos Tratados Internacionais de Direitos Humanos e na Legislação ordinária.
Para o alcance desses objetivos, o projeto se organizará em 6 eixos, que correspondem aos resultados intermediários
esperados para o projeto:
1. Implantação, fortalecimento e acompanhamento/avaliação de ações que garantam o regular funcionamento do sistema penal;
2. Implantação, fortalecimento e acompanhamento/avaliação de ações que garantam o regular funcionamento do sistema socioeducativo;
3. Aperfeiçoamento e incremento quantitativo e qualitativo da coleta e produção de dados oriundos dos sistemas penal e socioeducativo;
4. Aperfeiçoamento, fortalecimento e acompanhamento de estratégias de atenção a populações mais vulneráveis em interface com os sistemas penal e socioeducativo;
5. Assessoria técnica ao CNJ para incidência junto à magistratura de 1º e 2º graus, por meio da criação de canais de sensibilização e comunicação, disseminação de conteúdos, formação, treinamento, estratégias de interação, diálogo e outras ações que permitam melhor instrumentalizar o cabedal das opções de atuação das autoridades judiciais brasileiras, viabilizando-lhes atuações mais compreensivas da população e suas desigualdades;
6. Gestão eficiente e gestão de conhecimento do projeto realizadas.
O objetivo principal da atuação do Eixo 1 nos territórios é a garantia de direitos de pessoas em execução penal, tanto alternativas penais como a pena privativa de liberdade, bem como das pessoas egressas do sistema prisional. Atuando para o fortalecimento de iniciativas e serviços vocacionados para a racionalização da porta de entrada, promoção da cidadania na execução penal e qualificação da porta de saída do sistema prisional. Para o alcance desses objetivos, atuará na implementação territorial das seguintes ações estratégicas:
• Elaborar diagnósticos sobre contextos locais acerca do Sistema de Justiça Criminal, Sistema Prisional, Alternativas Penais, Audiência de Custódia, Monitoração Eletrônica e Atenção às Pessoas Egressas, entre outros;
• Promover a articulação e contribuir para a mobilização continuada dos atores locais do Sistema Penal, políticas públicas de proteção social e sociedade civil organizada, em favor da implementação do plano estratégico estadual e atividades pactuadas;
• Assessorar tecnicamente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o desenvolvimento de planos de ação locais, considerando o desenho de fluxos específicos internos do Poder Judiciário e na articulação com os demais atores que atuam nas políticas penais do território, com foco na implementação de ações de garantia dos direitos previstos na legislação nacional e normativas internacionais;
• Produzir subsídios, assessorar tecnicamente e atuar em conjunto com o CNJ para garantir o alinhamento, a indução e a qualificação, nas unidades da federação, das ações temáticas prioritárias que abarcam as medidas diversas da prisão; a central de regulação de vagas; as audiências de custódia; o fomento à leitura, ao esporte e lazer, à educação, ao trabalho, às políticas de diversidades, a saúde e saúde mental; a prevenção e combate à tortura; a atenção às pessoas egressas e o fomento à participação social, em consonância com os produtos de conhecimento e normativas publicados pelo CNJ;
• Apoiar o desenvolvimento de metodologia de formação, realizar capacitações e promover a articulação de atores das políticas penais e demais instituições locais, principalmente do sistema de justiça estadual para a implantação, desenvolvimento, monitoramento, avaliação e sustentabilidade das iniciativas, metodologias e políticas penais induzidas pelo CNJ;
• Implementar localmente metodologia de sensibilização, à luz das diretrizes fornecidas pelo CNJ, para realizar ações de comunicação, voltadas ao Poder Judiciário, sociedade e instituições parceiras locais sobre estratégias de sensibilização acerca do princípio da intervenção penal mínima, da garantia de direitos e promoção da cidadania das pessoas em cumprimento de penas privativas de liberdade, alternativas penais, medidas cautelares e egressas do sistema prisional;
• Atuar, a patir do contexto local, na elaboração, execução e acompanhamento do planejamento estratégico do Eixo 1, atualização dos instrumentos de gestão, coordenação e execução de formações e webnários, desenvolvimento de estratégias e monitoramento da execução de todas as ações planejadas desenvolvidas na Unidade da Federação de referência;
• Atuar de forma alinhada e assessorar localmente as atividades das consultorias contratadas e outros parceiros no âmbito do Projeto;
• Assessorar, mediante os aportes técnicos necessários, a sistematização de boas práticas, o desenvolvimento de capacidade institucional local e a implementação de ações transversais desenvolvidas no âmbito do Projeto;
• Realizar outras tarefas, conforme demanda da Coordenação-Geral do Projeto e Coordenações do Eixo 1, com vistas a assegurar a continuidade das ações implementadas no âmbito do Programa Fazendo Justiça, mesmo após o seu encerramento.
Os resultados-chave esperados para este posto visam garantir a qualidade, eficiência e efetividade na implementação do projeto, em linha com as metas acordadas e as prioridades do CNJ.
O projeto tem vigência atualmente até 31/10/2027.
Deveres e responsabilidades
O/A Associado/a Técnico/a Estadual do Eixo 1 – Sistema Penal será responsável por, sob supervisão das Coordenações do referido Eixo do Programa Fazendo Justiça, realizar assessoria técnica ao planejamento, implementação e acompanhamento de ações previstas, colaborando para o cumprimento do cronograma estabelecido e a qualidade das entregas realizadas em âmbito territorial. Ainda, a pessoa contratada atuará em estreita articulação com a equipe da Coordenação-Geral do Programa, do CNJ e do PNUD no tocante às diretrizes afetas ao desenvolvimento de ações transversais e temáticas institucionais gerais. Para o alcance deste objetivo, estão previstas as seguintes atividades indicativas:
• Atuar nas atividades de implantação, de acompanhamento técnico e monitoramento qualitativo dos produtos e metas previstos no Projeto;
• Atuar, a partir do contexto local, na produção de documentos necessários à implementação das atividades do Eixo 1, tais como: textos, relatórios, ofícios e demais documentos necessários à gestão, informação, sistematização de dados, monitoramento e desenvolvimento das ações em curso;
• Assessorar tecnicamente, no território de atuação, a Coordenação e Coordenação-Adjunta do Eixo 1, de acordo com as diretrizes do Programa, para implementação das ações temáticas prioritárias que abarcam as medidas diversas da prisão; a central de regulação de vagas; as audiências de custódia; o fomento à leitura, ao esporte e lazer, à educação, ao trabalho, às políticas de diversidades, à saúde e saúde mental; a prevenção e combate à tortura; a atenção às pessoas egressas e o fomento à participação social, dentre outras ações em consonância com os produtos de conhecimento e normativas publicados pelo CNJ;
• Assessorar tecnicamente no território de atuação a Coordenação-Geral, de acordo com as diretrizes do Programa, para o desenvolvimento de ações transversais, bem como a implementação de atividades afetas ao desenvolvimento de capacidade institucional junto aos atores e às instituições estaduais visando a transferência de conhecimento e sustentabilidade local das ações induzidas;
• Realizar reuniões e outras atividades continuadas de alinhamento com a equipe local de assistentes e equipe nacional, garantido o desenvolvimento sistêmico e orgânico das agendas, das estratégias de incidência e do plano executivo estadual junto à rede local;
• Realizar outras tarefas, conforme demanda dos supervisores designados, coordenações do Eixo 1 e Coordenação-Geral.
O titular desempenha outras funções dentro do seu perfil funcional que considere necessárias ao bom funcionamento do Projeto.
Arranjo Institucional
A/o Associado/a Técnico/a Estadual do Eixo 1 integrará as equipes do referido eixo e estará submetido/a à supervisão direta da correspondente Coordenação.
Competências
Alcançar resultados:
NÍVEL 1: Planeja e monitora o próprio trabalho, presta atenção aos detalhes, entrega um trabalho de qualidade dentro do prazo
Pensamento inovador:
NÍVEL 1: Aberto a ideias criativas/riscos conhecidos, solucionador de problemas pragmático, faz melhorias
Aprendizagem contínua:
NÍVEL 1: Mente aberta e curiosa, compartilha conhecimento, aprende com os erros, pede feedback
Adaptar com agilidade:
NÍVEL 1: Adapta-se à mudança, lida de forma construtiva com a ambiguidade/incerteza, é flexível
Atuar com determinação:
NÍVEL 1: Mostra impulso e motivação, capaz de agir com calma diante da adversidade, confiante
Engajar-se e ser parceiro(a):
NÍVEL 1: Demonstra compaixão/compreensão para com os outros, forma relacionamentos positivos
Promover Diversidade e Inclusão:
NÍVEL 1: Apreciar/respeitar as diferenças, ciente do viés inconsciente, confrontar a discriminação
Competências multifuncionais e técnicas
Direção e Estratégia de Negócios - Pensamento Estratégico:
• Desenvolver estratégias eficazes e planos prioritários alinhados com a missão e os objetivos do PNUD, baseando-se em uma análise sistêmica de desafios, oportunidades e riscos potenciais; conectar a visão geral à realidade no campo para criar soluções tangíveis e direcionadas; aprender a partir de diversas fontes para antecipar e responder de forma eficaz às tendências atuais e futuras; demonstrar capacidade de previsão.
Direção e Estratégia de Negócios - Pensamento Sistêmico
Capacidade de utilizar análise objetiva de problemas e julgamento para compreender como elementos inter-relacionados coexistem dentro de um processo ou sistema geral, considerando como a alteração de um elemento pode impactar outras partes do sistema.
Desenvolvimento de negócios - Design centrado no humano
• Capacidade de desenvolver soluções para problemas envolvendo a perspectiva humana em todas as etapas do processo de resolução. Conhecimento e compreensão dos princípios e práticas de design centrado no ser humano.
Gestão de negócios - Gestão de projetos:
• Capacidade de planejar, organizar, priorizar e controlar recursos, procedimentos e protocolos para atingir objetivos específicos.
Gestão de negócios - Trabalhar com evidências e dados:
• Capacidade de inspecionar, limpar, transformar e modelar dados com o objetivo de descobrir informações úteis, informando conclusões e apoiando a tomada de decisão.
Agenda 2030: Paz - Estado de Direito, Segurança e Direitos Humanos:
• Instituições Eficazes do Setor de Justiça.
Agenda 2030: Paz - Estado de Direito, Segurança e Direitos Humanos:
• Acesso à Justiça.
Habilidades e experiência necessárias
Requisitos mínimos de educação:
• Diploma do Ensino Médio completo é requerido.
• Diploma universitário ou bacharelado) em Direito, Gestão Pública, Administração, Economia, Ciências Sociais, Ciências Políticas, Sociologia, Antropologia, Psicologia, Serviço Social, Filosofia ou áreas afins será considerado favoravelmente, mas não é um requisito
Anos mínimos de experiência profissional relevante:
• Mínimo 7 (sete) anos (para Ensino Médio) ou 4 anos (para Bacharelado) de experiência profissional na execução/gestão de políticas e/ou projetos nas áreas de Direitos Humanos, Justiça Criminal, Sistema Prisional, Alternativas Penais, gestão de políticas públicas penais ou áreas afins;
Habilidades necessárias:
• Excelentes habilidades de comunicação oral e escrita.
• Habilidade no uso de tecnologia da informação.
• Conhecimento do pacote MS office.
Habilidades desejadas, além das competências abordadas na seção Competências:
• Diploma de pós-graduação (latu-sensu ou stricto-sensu) em Direito, Gestão Pública, Ciências Sociais, Psicologia, Serviço social, Filosofia ou áreas afins;
• Experiência com políticas penais, principalmente nos temas prisionais, alternativas penais e atenção às pessoas egressas do sistema prisional;
• Experiência na gestão e articulação de políticas públicas em parceria com o poder judiciário, especialmente na Justiça Criminal;
• Experiência profissional com os marcadores sociais (raça, gênero, LGBTQIA+, indígenas, vítimas e outros).
Idiomas exigidos:
• Fluência em Português é requerido.
• Conhecimento de Inglês básico será considerado um diferencial.
Isenção de Responsabilidade
Informações importantes do candidato
Todos os cargos nas categorias NPSA estão sujeitos a recrutamento local.
Informações do candidato sobre as listas do PNUD
Nota: O PNUD reserva-se o direito de selecionar um ou mais candidatos a partir deste anúncio de vaga. Também podemos reter as inscrições e considerar os candidatos que se candidatam a este cargo para outros cargos semelhantes no PNUD no mesmo nível de ensino e com descrição de trabalho, experiência e requisitos educacionais semelhantes.
Diversidade da força de trabalho
O PNUD está empenhado em alcançar a diversidade em sua força de trabalho e incentiva todos os candidatos qualificados, independentemente de sexo, nacionalidade, deficiência, orientação sexual, cultura, religião e origens étnicas a se inscreverem. Todas as candidaturas serão tratadas com a maior confidencialidade.
Aviso de fraude
As Nações Unidas não cobram nenhuma inscrição, processamento, treinamento, entrevista, teste ou outra taxa relacionada ao processo de inscrição ou recrutamento. Se você receber uma solicitação para o pagamento de uma taxa, desconsidere-a. Além disso, observe que emblemas, logotipos, nomes e endereços são facilmente copiados e reproduzidos. Portanto, você é aconselhado a ter cuidado especial ao enviar informações pessoais na web.
Equal opportunity
As an equal opportunity employer, UNDP values diversity as an expression of the multiplicity of nations and cultures where we operate and, as such, we encourage qualified applicants from all backgrounds to apply for roles in the organization. Our employment decisions are based on merit and suitability for the role, without discrimination.
UNDP is also committed to creating an inclusive workplace where all personnel are empowered to contribute to our mission, are valued, can thrive, and benefit from career opportunities that are open to all.
Sexual harassment, exploitation, and abuse of authority
UNDP does not tolerate harassment, sexual harassment, exploitation, discrimination and abuse of authority. All selected candidates, therefore, undergo relevant checks and are expected to adhere to the respective standards and principles.
Right to select multiple candidates
UNDP reserves the right to select one or more candidates from this vacancy announcement. We may also retain applications and consider candidates applying to this post for other similar positions with UNDP at the same grade level and with similar job description, experience and educational requirements.
Scam alert
UNDP does not charge a fee at any stage of its recruitment process. For further information, please see www.undp.org/scam-alert.